Opinião

Modelo semipresencial se consolida no ensino superior

Flexibilidade de tempo, ambiente digital e vivências

Por Bruno Antunes das Chagas
Publicado em 24 de abril de 2024 | 07:10
 
 
 
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A tecnologia transformou o processo de ensino-aprendizagem, e especialmente para os nativos digitais é inconcebível um modelo restrito à sala de aula física, com um quadro de giz ou lousa, no qual o professor discorre sobre o assunto – a clássica aula expositiva, com quase ou nenhuma interação. Seu papel na educação é tão pertinente que na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) as tecnologias digitais de informação e comunicação são consideradas uma das competências gerais, que “devem ser usadas para (...) produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.

No ensino superior, as novas tecnologias vêm sedimentando o caminho – sem volta – do modelo híbrido, que gera novas experiências de aprendizado, centradas no coletivo, e não mais no professor e aluno, ganhos em flexibilidade de horário e redução de deslocamentos. 

Uma pesquisa da Consultoria Educa Insights, divulgada no ano passado, revelou que 40% dos quase mil brasileiros entrevistados preferem o ensino híbrido, o que representa um aumento de 15 pontos percentuais em comparação com 2022. O mesmo estudo mostrou que, na graduação, 64% dos alunos preferem a Educação a Distância (EaD) e o formato semipresencial, enquanto ambos são a preferência de 75% dos estudantes de pós-graduação.

Um levantamento anterior, feito pela mesma consultoria, mas em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), identificou um aumento de 43% no número de matrículas na modalidade híbrida em relação a 2021.

É inegável que, além da revolução digital, a pandemia acelerou a necessidade de formatos de ensino mais flexíveis. O modelo híbrido, também chamado de “semipresencial”, integra a experiência de sala de aula e o ensino digital, como é o caso do polo da Estácio em Contagem, que conta com laboratórios de última geração – de informática (TI), práticas dietéticas (nutrição) e corporais (educação física e fisioterapia) e multiquímica (biomedicina, enfermagem, nutrição e demais cursos de saúde) –, aulas síncronas e conteúdos nativos digitais acessados em uma plataforma disponível on e offline.

Sendo assim, entregamos uma solução que contempla tanto os aspectos financeiros quanto de flexibilidade de tempo, mantendo o contato e a vivência presencial em sala de aula de um modo inovador e contemporâneo. 

Nas salas do polo Contagem, por exemplo, os docentes não têm a usual mobília como ponto de apoio, mas um estilo diferente de mesa e banqueta para que circulem e interajam a todo tempo com a turma. 

Desenvolvemos na Estácio um modelo semipresencial de ensino que atende a múltiplos perfis, com recursos técnicos que proporcionam uma experiência acadêmica diferenciada com base em uma matriz de ensino comum. Outra vantagem é a interação em grupos de discussão entre os mais de 7.000 professores da instituição espalhados pelo Brasil, o que permite uma atualização constante da grade curricular, atenta às mudanças e necessidades do mercado. 

No escopo híbrido, oferecemos cursos com duração de dois a quatro anos, dependendo do grau – bacharelado, tecnólogo e licenciatura –, entre eles, os mais procurados no país, como enfermagem, biomedicina, educação física, fisioterapia, nutrição e farmácia.

Sem dúvida, o modelo semipresencial configurou-se como uma ferramenta fundamental, muitas vezes decisiva para um aluno começar ou adiar o sonho da graduação. Trata-se de uma importante aliada para democratizar o acesso ao ensino superior de qualidade; a educação está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento de um país.

Bruno Antunes das Chagas
Diretor de operações da Estácio em Minas Gerais e reitor do Centro Universitário Estácio Belo Horizonte

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